>**Dos nove brasileiros que seguem vivos nos torneio continentais, apenas Fluminense (Mano Menezes), Flamengo (Tite) e Cruzeiro (Fernando Seabra) têm brasileiros no comando técnico.**
>Dos 16 times que vão jogar a fase atual, nove são comandados por argentinos: Atlético-MG (Gabriel Milito), Colo Colo (Jorge Almirón), [River Plate](https://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-argentino/times/river-plate/) (Marcelo Gallardo) e São Paulo (Luis Zubeldía) na Libertadores; Fortaleza (Vojvoda), Corinthians (Ramón Díaz), Racing (Gustavo Costas), Libertad (Daniel Garneto) e Lanús (Ricardo Zielinski) na Sul-Americana.
>Além de brasileiros e argentinos, o Uruguai é representado por Diego Aguirre (Peñarol), Martín Varini (Athletico) e Alfredo Arias (Independiente Medellín). Artur Jorge, do Botafogo, é o único português entre os 16 classificados.
>Na avaliação do comentarista Marcelo Raed, do grupo Globo, o histórico do curso de formação de treinadores argentinos, exigido há mais de 20 anos para profissionais da área, é o diferencial. Raed, inclusive, realizou o curso de licença B (treinador) na Associação de Treinadores do Futebol Argentino (ATFA).
>**”Há alguns fatores que colocam hoje técnicos argentinos à frente dos brasileiros no cenário internacional, e acredito que isso seja resultado do tempo de estudo e qualificação. O curso de formação para técnicos na Argentina é exigido desde a década de 90, enquanto no Brasil o primeiro passo para o processo acadêmico do técnico começou em 2009″, avaliou.**
>Dos treinadores brasileiros que seguem nas competições, Mano assumiu o comando do Flu em junho, após a saída de Fernando Diniz, enquanto Seabra substituiu o argentino Nicolás Larcamón no comando da Raposa, em abril. Tite chegou ao Rubro-Negro em outubro de 2023, após a demissão de Sampaoli.
VolimHabah on
>**Veja a lista de treinadores nas quartas de final**:
>O Brasil ganhou ainda mais espaço em 2017, quando a Conmebol promoveu mudanças nos critérios de classificação e aumentou o número de vagas para clubes brasileiros.
>Atualmente, por exemplo, são pelo menos seis vagas via Campeonato Brasileiro e uma para o campeão da Copa do Brasil — em 2016, último ano antes do aumento, foram apenas quatro equipes brasileiras nas quartas de final dos torneios continentais.
>O Fluminense é o atual campeão da Libertadores. Nas últimas cinco edições, um time brasileiro ficou com a taça. Além do Tricolor, Flamengo (2019 e 2022) e Palmeiras (2020 e 2021) faturaram a competição continental.
>A última vez que um time de fora do Brasil venceu a competição foi em 2018. Naquele ano, o River Plate bateu o Boca Juniors. Foi também a última edição no formato com jogos de ida e volta na final.
>Na Sul-Americana, o Brasil esteve na final nas últimas três edições, com o Athletico sendo campeão sobre o Bragantino, em 2021, enquanto São Paulo e Fortaleza ficaram com o vice em 2022 e 2023, respectivamente.
WayOrganic9231 on
É impressionante como não faltam evidências da decadência/atraso dos técnicos brasileiros, seja pela ausência nos grandes centros da Europa, os fracassos nas últimas copas e mesmo como os clubes brasileiros tem cada vez mais optado por estrangeiros, mas nãaaaao a CBF tem que seguir com os dinossauros.
Mais uma vez vai tomar no cu Ednaldo!
AdorableAd8490 on
Artur Jorge deveria obter a cidadania brasileira e substituir o Dorival.
letowormii on
> Celeiro de talentos como Diego Simeone, do Atlético Madrid, e Maurício Pochettino, que fez história no Tottenham, a Argentina tem de sobra o que falta no Brasil: cursos profissionalizantes acessíveis e de qualidade. Enquanto o curso completo da CBF Academy requer investimento total de cerca de R$ 40 mil, e quatro anos de duração, o curso organizado pela Associação de Treinadores do Futebol Argentino (ATFA, na sigla em espanhol) pode ser feito em 39 escolas espalhadas pelo país e inclui três licenças: B, A e Pro. A primeira dura 13 meses (R$ 700/mês); a segunda, 12 (R$ 700/mês); e a Pro, um semestre (R$ 1.400/mês).
5 Comments
>O Brasil tem nove times na disputa das quartas de final da [Libertadores ](https://ge.globo.com/futebol/libertadores/)e [Sul-Americana](https://ge.globo.com/futebol/copa-sul-americana/), que começam nesta terça-feira. O domínio dos clubes, porém, não se reflete na área técnica: apenas três treinadores são brasileiros entre os 16 times.
>Com cinco classificados na Libertadores ([Fluminense](https://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/), [Atlético-MG](https://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/), [São Paulo](https://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/), [Botafogo](https://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/) e [Flamengo](https://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/)) e quatro na Sul-Americana ([Corinthians](https://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/), [Fortaleza](https://globoesporte.globo.com/ce/futebol/times/fortaleza/), Athletico e [Cruzeiro](https://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/)), o Brasil igualou 2022, quando nove equipes representaram o país nesta fase — **é o maior número de representantes da história do Brasil nas quartas de final dos torneios continentais.**
>**Dos nove brasileiros que seguem vivos nos torneio continentais, apenas Fluminense (Mano Menezes), Flamengo (Tite) e Cruzeiro (Fernando Seabra) têm brasileiros no comando técnico.**
>Dos 16 times que vão jogar a fase atual, nove são comandados por argentinos: Atlético-MG (Gabriel Milito), Colo Colo (Jorge Almirón), [River Plate](https://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-argentino/times/river-plate/) (Marcelo Gallardo) e São Paulo (Luis Zubeldía) na Libertadores; Fortaleza (Vojvoda), Corinthians (Ramón Díaz), Racing (Gustavo Costas), Libertad (Daniel Garneto) e Lanús (Ricardo Zielinski) na Sul-Americana.
>Além de brasileiros e argentinos, o Uruguai é representado por Diego Aguirre (Peñarol), Martín Varini (Athletico) e Alfredo Arias (Independiente Medellín). Artur Jorge, do Botafogo, é o único português entre os 16 classificados.
>Na avaliação do comentarista Marcelo Raed, do grupo Globo, o histórico do curso de formação de treinadores argentinos, exigido há mais de 20 anos para profissionais da área, é o diferencial. Raed, inclusive, realizou o curso de licença B (treinador) na Associação de Treinadores do Futebol Argentino (ATFA).
>**”Há alguns fatores que colocam hoje técnicos argentinos à frente dos brasileiros no cenário internacional, e acredito que isso seja resultado do tempo de estudo e qualificação. O curso de formação para técnicos na Argentina é exigido desde a década de 90, enquanto no Brasil o primeiro passo para o processo acadêmico do técnico começou em 2009″, avaliou.**
>Dos treinadores brasileiros que seguem nas competições, Mano assumiu o comando do Flu em junho, após a saída de Fernando Diniz, enquanto Seabra substituiu o argentino Nicolás Larcamón no comando da Raposa, em abril. Tite chegou ao Rubro-Negro em outubro de 2023, após a demissão de Sampaoli.
>**Veja a lista de treinadores nas quartas de final**:
>**Libertadores**
>Fluminense: Mano Menezes (Brasil)
>Atlético-MG: Gabriel Milito (Argentina)
>Colo-Colo: Jorge Almirón (Argentina)
>River Plate: Marcelo Gallardo (Argentina)
>Botafogo: Artur Jorge (Portugal)
>São Paulo: Luis Zubeldía (Argentina)
>Peñarol: Diego Aguirre (Uruguai)
>Flamengo: Tite (Brasil)
>**Sul-Americana**
>Fortaleza: Juan Pablo Vojvoda (Argentina)
>Corinthians: Ramón Díaz (Argentina)
>[**Athletico-PR**](https://globoesporte.globo.com/pr/futebol/times/atletico-pr/): Martin Varini (Uruguai)
>Racing: Gustavo Costas (Argentina)
>Libertad: Daniel Garneto (Argentina)
>Cruzeiro: Fernando Seabra (Brasil)
>Lanús: Ricardo Zielinski (Argentina)
>Independiente Medellín: Alfredo Arias (Uruguai)
>**Times brasileiros mantêm força**
>O Brasil ganhou ainda mais espaço em 2017, quando a Conmebol promoveu mudanças nos critérios de classificação e aumentou o número de vagas para clubes brasileiros.
>Atualmente, por exemplo, são pelo menos seis vagas via Campeonato Brasileiro e uma para o campeão da Copa do Brasil — em 2016, último ano antes do aumento, foram apenas quatro equipes brasileiras nas quartas de final dos torneios continentais.
>O Fluminense é o atual campeão da Libertadores. Nas últimas cinco edições, um time brasileiro ficou com a taça. Além do Tricolor, Flamengo (2019 e 2022) e Palmeiras (2020 e 2021) faturaram a competição continental.
>A última vez que um time de fora do Brasil venceu a competição foi em 2018. Naquele ano, o River Plate bateu o Boca Juniors. Foi também a última edição no formato com jogos de ida e volta na final.
>Na Sul-Americana, o Brasil esteve na final nas últimas três edições, com o Athletico sendo campeão sobre o Bragantino, em 2021, enquanto São Paulo e Fortaleza ficaram com o vice em 2022 e 2023, respectivamente.
É impressionante como não faltam evidências da decadência/atraso dos técnicos brasileiros, seja pela ausência nos grandes centros da Europa, os fracassos nas últimas copas e mesmo como os clubes brasileiros tem cada vez mais optado por estrangeiros, mas nãaaaao a CBF tem que seguir com os dinossauros.
Mais uma vez vai tomar no cu Ednaldo!
Artur Jorge deveria obter a cidadania brasileira e substituir o Dorival.
> Celeiro de talentos como Diego Simeone, do Atlético Madrid, e Maurício Pochettino, que fez história no Tottenham, a Argentina tem de sobra o que falta no Brasil: cursos profissionalizantes acessíveis e de qualidade. Enquanto o curso completo da CBF Academy requer investimento total de cerca de R$ 40 mil, e quatro anos de duração, o curso organizado pela Associação de Treinadores do Futebol Argentino (ATFA, na sigla em espanhol) pode ser feito em 39 escolas espalhadas pelo país e inclui três licenças: B, A e Pro. A primeira dura 13 meses (R$ 700/mês); a segunda, 12 (R$ 700/mês); e a Pro, um semestre (R$ 1.400/mês).
[Argentina e Portugal superam o Brasil em formação de treinadores de futebol](https://www.metropoles.com/dino/argentina-e-portugal-superam-o-brasil-em-formacao-de-treinadores-de-futebol)
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